Dolce Vita | domingo, 26 de janeiro de 2020
Cheias de charme: Amanda Araújo e Flávia Khouri
Foto: Edy Fernandes
A bela e elegante Mariana Furbino
Foto: Edy Fernandes
Fazendo e acontecendo na noite de Beagá, as gatas Luciana Ribeiro e Tatiane Castelli
Foto: Edy Fernandes
Educação terceirizada
Segundo nossa amiga, leitora e colaboradora, a psicóloga Liliane da Costa Val Dabien, um tema anda exaustivamente debatido em palestras e reunião de pais. “Numa dessas ocasiões, em escola particular, um pai me disse: ‘Eu trabalho muito durante a semana. Acho que a escola deveria ter plantão nos fins de semana para alunos, filhos de pais como eu, exauridos’”.
Educação negligenciada
“Meu comentário: ‘Por que, então, teve filho?’ Pessoas seguem scripts de gerações passadas. Casar e ter filhos. Mas nem todas têm estrutura emocional para tê-los! Os professores não têm que ser substitutos dos pais. Educar filhos não deveria ser tarefa para amadores, mas é”.
Educação adiada
“Exercício diário e atemporal! Não há futuro e nem passado, mas somente o sempre e esse sempre pode ser extremamente gratificante basta aprender com eles no dia a dia, olhos nos olhos, e dizer ‘Tamo junto’. O mais importante é eles saberem, através da nossa presença, que esse ‘tamo junto’ não é conversa para boi dormir”.
A marca da Zara
Por que os produtos da Zara são mais caros no Brasil? Enquanto na Eslovênia, Grécia ou Portugal os valores são entre 29% e 36% mais baratos que os encontrados nos Estados Unidos; no Brasil, os preços são 18% superiores. Complexidade tributária e logística ineficiente explicam diferença.
A marca cara
É o que mostra o Zara Index, indicador que mede os preços, convertidos em dólar, de 12 produtos vendidos pelas lojas da rede em 43 países, na comparação com os valores praticados nas unidades americanas. Criado pelo BTG Pactual, o índice acaba de fazer sua quarta medição. Só no Japão há preços maiores nas lojas da rede ante as tabelas vigentes nos Estados Unidos.
A marca de sempre
O curioso é que isso ocorreu apesar de o Real ter sofrido uma das maiores desvalorizações frente ao dólar no grupo de países analisados, queda expressiva de 14% nos últimos 12 meses. Como os valores dos produtos são convertidos para a moeda americana, a valorização do dólar ajuda na competitividade dos mercados locais, já que os preços, em moeda americana, ficam mais baratos.
A marca Brasil
Por que, então, o custo Zara Brasil é maior que o do resto do mundo? A complexidade tributária — com diversidade grande de impostos, carga elevada e diferenças enormes dependendo do estado — somada a uma logística cara e ineficiente são as explicações mais óbvias, que encarecem os produtos comercializados no mercado nacional.
A marca típica
Há também a operação no Brasil. A produção local é muito baixa, menos de 10% do volume de vendas. É a menor do mundo. Apenas 92 das 7,2 mil fábricas da varejista ficam no Brasil e Argentina, enquanto na Europa são mais de 3,5 mil; na Ásia, três mil, e 390 na África. Há 10 anos, segundo ele, mais de 40% do volume de vendas da subsidiária brasileira eram produzidos localmente. Problemas com alguns fornecedores fizeram com que a rede preferisse a importação. E mais: ruim para os consumidores brasileiros, vantagem para os concorrentes nacionais.
Lança-Perfume
* Vale a pena repetir trechos da entrevista, na revista “Poder”, com Paulo Niemeyer, um dos maiores neurocirurgiões do mundo!
“O que fazer para melhorar o cérebro? Tratar do espírito. Precisa estar feliz, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, autoestima baixa, a primeira coisa é a memória ir embora”.
“90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer nisso e ter a autoestima no ponto”.
“Cabeça tem a ver com alma? A alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma”.
“O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas? Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50%”.
“Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, o risco no tratamento é de 2%, 3%. Uma doença muito grave que pode ser prevenida com um check-up”.
“Você acha que a vida moderna atrapalha? Não, a vida moderna é uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais”.
“O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor”.
“Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro? Todo exagero. Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância etc.”.
“O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa”.
“Você acredita em Deus? Depois de dez horas de cirurgia, estresse, adrenalina, quando acabamos, vai até a família e diz: ‘Ele está salvo’. Aí, a família olha pra você e diz: ‘Graças a Deus!’”.
“Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais, independente de religião”.